O ano de 2.021, segundo ano da pandemia Coronavirus 19 trouxe-nos uma combinação de crises política, econômica, social e ecológica.
A rapidez do tempo, acrescida pelas crises que ora enfrentamos produziu em nós inseguranças, fobias, stress, e ansiedades.
Estas, porém, não podem impedir-nos de ir ao encontro do essencial de nossa vida, Deus!
O nosso Deus é pai bondoso e generoso em misericórdia!
Ele é pleno de amor, com potência curadora e regeneradora!
Ele vem ao nosso encontro para nos resgatar, curar, refazer e reconstruir nossa vida.
(Cf. Madre Leônia Milito dez/1.977).
“Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu filho nascido de uma mulher..., a fim de que fossemos adotados como filhos.” (Cf. Gálatas 4,4-5).
Em Belém de Judá, Jesus, o filho do Deus altíssimo se fez criança pobre, desprovida materialmente de tudo que pudesse aparentar sua identidade divina.
Seus pais Maria e José trabalhadores simples: Maria do lar, José carpinteiro.
Neste mistério de amor e de solidariedade Jesus, o filho de Deus veio morar entre nós.
Ser um como nós, exceto no pecado.
Este seu gesto de amor e solidariedade nos desconcerta!
Desta forma, Deus pai mostrou-nos que somos a família de seus filhos e, ensinou-nos que malgrado as diferentes condições de vida, que o desamor e o egoísmo humano impuseram à humanidade, todos somos chamados a viver como irmãos.
Estamos no tempo do advento.
Momento litúrgico por excelência, que nos prepara à celebração do Natal.
Com toda a Igreja no dia 29 de novembro iniciamos o novo Ano Litúrgico, com o primeiro Domingo do Advento.
Neste ano, o Papa Francisco proclamou o “Ano de São José”, para toda a Igreja católica.
Os textos da novena de Natal, das diversas editoras focam a pessoa de São José.
São José, o escolhido por Deus para tornar possíveis coisas humanamente, impossíveis.
Ele, no silêncio e na humildade, passou por crises e desafios, mas nunca se desanimou e nem perdeu a sua fé, em Deus.
Os encontros das novenas de Natal deste ano serão rezados nas Igrejas ou nas famílias, no contexto de pandemia do Coronavírus 19, com os cuidados e a cautela necessária.
Nós católicos revestidos da espiritualidade do Advento e inspirados nas reflexões do Papa Francisco descritas na sua Carta Apostólica Patris Corde – vamos contemplar a pessoa de São José, como o guardião da sagrada família de Nazaré.
São José com coração de pai amou a Jesus e, assumindo a função de esposo amou, guardou e protegeu a virgem Maria, para que Deus cumprisse, através dela a encarnação do Verbo.” E a Palavra se fez carne e habitou entre nós…” Cf. Jo 1,14.
No silencio da noite de Natal, em atitude de profunda gratidão aproximemo-nos do presépio, lugar da teofania, da manifestação do infinito amor de Deus para conosco.
Nesta contemplação unamo-nos aos anjos de Belém e entoemos “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por ele amados.” Cf. Lc 2,14.
Irmãos e irmãs celebremos o Natal deste ano, com Fé fortalecida pela participação na Santa Eucaristia e, com a Esperança renovada, pela Palavra de Deus, por nós lida, refletida e rezada nas novenas de Natal.
Frente a precariedade da vida que ora experimentamos, como discípulos de Jesus sejamos semeadores da esperança e busquemos praticar a caridade com os mais necessitados.
Jesus, o Filho de Deus humanado ilumine as decisões que tomaremos e os caminhos que empreenderemos, no novo ano de 2022, que se aproxima.
Sempre e em tudo tenhamos presente o Deus conosco, porque Ele está no meio de nós e, nós estamos em seu coração!