"SOMOS NO MUNDO AS MÃOS, OS BRAÇOS E O CORAÇÃO DE JESUS”
Seja um voluntário

Será que tenho Alzheimer?

A Doença de Alzheimer é lembrada no dia 21 de setembro em todo o mundo.

A doença de Alzheimer está se tornando cada vez mais comum e todos precisam saber mais sobre como lidar com ela.

Esquecer uma coisa ou outra é normal, mas quando se torna muito frequente a causa pode ser o Alzheimer que traz outras consequências também.

Dos 50 milhões de casos de demência estimados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Alzheimer é o tipo mais comum.

Com o aumento da nossa expectativa de vida a doença ligada ao envelhecimento está se tornando mais comum.

A expectativa é que o número de casos ultrapasse os 74 milhões já em 2030.

Os dados não deixam dúvida de que todos precisamos aprender a lidar com o Alzheimer, seja para cuidar de alguém que amamos ou de nós mesmos.

A doença foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo médico alemão Aloysius Alzheimer e até hoje não tem cura.

Mas em todo o planeta há cientistas pesquisando o Alzheimer.

Basta uma rápida pesquisa na internet para encontrar fontes qualificadas relatando avanços importantes.

Hoje a medicina compreende melhor o desenvolvimento da doença e formas de desacelerar a sua evolução.

O cérebro do paciente com Alzheimer tem placas senis e emaranhados neurofibrilares originados na alteração da produção das proteínas beta-amiloide e tau.

Algo que pode acontecer com qualquer pessoa devido ao envelhecimento.

A doença reduz o número de neurônios, a comunicação entre eles fica prejudicada. As áreas do cérebro responsáveis pela memória e pela execução de tarefas complexas são afetadas primeiro.

O Alzheimer é mais frequente a partir dos 60 anos e o número de casos é maior entre as mulheres.

Como é comum a família interpretar os sintomas como algo normal do comportamento de uma pessoa idosa, grande parte dos doentes sofre sem diagnóstico.

É necessário passar por avaliação médica de geriatra e/ou neurologista.

Com o diagnóstico precoce é possível investir logo no controle dos sintomas, garantindo mais qualidade de vida para o doente e para quem cuida dele.

Para fazer o diagnóstico, o médico avalia uma série de fatores, excluindo doenças que têm sintomas parecidos.

A evolução do Alzheimer leva anos.

Começa com os sinais menos evidentes.

Como esquecer de acontecimentos da rotina do dia a dia.

Deixar o fogão aceso, faltar a um compromisso, ter dificuldade para fazer conta e lidar com dinheiro.

Demorar a se situar num ambiente que já conhece.

Ao progredir para a fase intermediária, a pessoa começa a perder a capacidade de se expressar claramente e pode depender de ajuda para manter uma boa higiene pessoal.

É comum a mudança de humor, suspeitar que está sendo roubado por alguém ou traído pelo cônjuge.

Alguns pacientes ficam irritados e até agressivos.

No estágio final, a pessoa perde toda a autonomia, enfrenta problemas motores, incontinência urinária e fecal, dificuldade de deglutição, dentre outros.

Precisa de ajuda em tempo integral.  

A duração de cada fase da doença varia de pessoa a pessoa.

Por isso é tão importante que os cuidadores busquem orientação para saber como agir com mais segurança e empatia.

E também para aprender a se cuidar e permanecer forte.

Como já dissemos no começo do texto, há cientistas em todo o mundo dedicados a descobrir tratamentos mais eficientes e a cura.

Cabe a nós buscar informação, hábitos de vida saudáveis e ter compaixão. 

Fonte:

FEBRAZ – Federação Brasileira das Associações de Alzheimer

crossmenu