Aproveite o verão sem se descuidar da proteção contra o câncer de pele.
Quase 30% dos tumores malignos diagnosticados nos brasileiros são de câncer de pele.
No verão, com férias, praia e piscina, ficamos mais expostos e vulneráveis ao câncer de pele.
Apesar das campanhas frequentes incentivando uma rotina diária de proteção, os cuidados básicos ainda não fazem parte dos hábitos da maioria dos brasileiros.
A exposição excessiva aos raios solares ultravioletas é a principal causa do câncer de pele, o tipo mais comum da doença no Brasil segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
27% dos tumores malignos diagnosticados em brasileiros é na pele.
Quem tem pele e olhos claros ou trabalha por longos períodos debaixo de sol tem que se cuidar ainda mais.
A chance de desenvolver a doença é maior.
A boa notícia é que quase todos os tumores na pele podem ser curados quando o diagnóstico é precoce.
Mas, se não tratado, o câncer de pele também leva à morte.
Portanto, torne a prevenção um hábito.
Proteja-se, inclusive nos dias nublados.
Os tipos de câncer de pele mais diagnosticados são os carcinomas basocelular (o mais comum e o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide.
As chances de cura são excelentes quando o tratamento é realizado no estágio inicial, evitando grandes mutilações.
Já os melanomas são o tipo mais grave de câncer de pele, felizmente representam apenas 3% dos casos.
Eles aumentam o risco de metástase, ou seja, o aparecimento de câncer em outros órgãos do corpo.
Os tratamentos para melanoma evoluíram bastante nos últimos anos, mas o diagnóstico precoce é essencial para a sobrevida do paciente.
Quem está do grupo de risco do câncer de pele?
Qualquer um pode ter câncer de pele já que a principal causa não é genética, mas de comportamento, o excesso de exposição à radiação solar.
É fato que o número de casos em pessoas negras é menor, mas também acontece.
Veja quem deve ter cuidado redobrado.
As lesões do câncer de pele podem surgir em qualquer parte do corpo.
Importante saber que elas ocorrem na pele e também nas mucosas.
Em negros os casos são mais raros, mas quando surgem costumam se desenvolver nas áreas claras como as plantas dos pés e as palmas das mãos.
Como são as lesões de câncer de pele?
As lesões malignas não são todas iguais, variam na cor, no formato e no tamanho, por isso é importante estar sempre atento e passar por avaliação médica em caso de suspeita.
Mas há alguns sinais que servem de alerta, pois são muito característicos do câncer de pele.
Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?
O dermatologista faz o exame clínico para avaliar o aspecto da lesão.
São analisadas cor, forma e progressão.
Também é realizada a biópsia de amostras do tecido lesionado e da área ao redor.
Quanto antes for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de cura total.
Como é feito o tratamento do câncer de pele?
O tratamento é definido baseado não apenas no tipo de tumor, mas no estágio em que ele se encontra no momento do diagnóstico.
No caso dos carcinomas, o tratamento mais comum é a cirurgia para retirar o tecido lesionado e uma parte do tecido ao redor, por segurança.
Se o câncer já está em grau avançado, o médico pode recomendar também quimioterapia ou radioterapia.
Alguns pacientes com quadros menos graves, podem ser tratados com terapia fotodinâmica (uso de creme fotossensível e aplicação de luz), criocirurgia e a imunoterapia tópica.
Para o melanoma, o tipo de câncer de pele mais agressivo, a cirurgia é o tratamento mais indicado.
Radioterapia e quimioterapia também são recursos válidos dependendo do estágio do câncer.
Hoje existem novos medicamentos, que têm se mostrado eficientes para desacelerar a doença em pacientes com metástase, aumentando o tempo de vida.
Se proteger do sol e examinar a pele regularmente são as formas mais eficientes de se prevenir.
Uma nova lesão ou a modificação em pintas antigas devem ser avaliadas pelo especialista, o dermatologista.